"É esse padrão de cuidados tão escasso que não afetou as altas taxas de mortalidade que existem há décadas. Isso contribui para a intervenção em fase tardia que causa 40% a 50% de mortalidade com tratamento tardio ", afirmou.
Kim é o fundador, presidente e CEO da Vigilant Biosciences. Seu OncAlert Oral Cancer Risk Assessment System usa biomarcadores de proteínas para identificar o risco dos pacientes de desenvolver a doença. Seu procedimento de swish-e-spit é tão fácil quanto um teste de gravidez também, exigindo pouco treinamento ou tempo durante um exame dental típico.
Seu potencial simples de detecção precoce poderia ter uma enorme influência na redução do sofrimento daqueles diagnosticados com câncer bucal, que totalizam 45,750 por ano nos Estados Unidos, diz a Fundação do Câncer Oral. Quando capturados cedo, os cânceres bucais têm uma taxa de sobrevivência de 80% a 90%. Mas o truque está naquela detecção precoce.
"Não há nenhum sintoma de câncer bucal per se. Pode ser uma lesão. Pode ser um trauma de uma queimadura de café ou você mordendo sua bochecha. Poderia ser dentaduras mal ajustadas, rouquidão da garganta ou voz, ou mau hálito ", disse Kim. "Como resultado, muitas vezes é ignorado ou mal diagnosticado. Então, quando eles percebem que é câncer, na maioria das vezes, 2 de 3 vezes, eles estão pegando um estágio tardio, estágio 3 ou estágio 4. "
De acordo com Kim, o OncAlert Oral Cancer Risk Assessment System é o primeiro e único teste que usa um biomarcador iniciador de tumor para avaliar o desenvolvimento precoce do câncer bucal de forma específica, precisa e econômica, ao contrário de descobrir outras questões de saúde bucal, como uma infecção ou trauma.
"Você possui sistemas baseados em luzes. Há uma variedade delas no mercado e estão entrando no mercado. Eles fornecem uma visão melhorada do que pode ser visível. Mas não diz se o que você está vendo é uma leucoplasia, trauma ou câncer bucal ", disse Kim. "Como resultado, eles são muito pobres em sua precisão para a avaliação objetiva de um desenvolvimento de câncer bucal na boca".
Kim também vê falhas em outros sistemas de detecção. Por exemplo, ele diz que testes salivares e baseados em laboratório apenas detectam HPV sem dizer se essa infecção vai se transformar em câncer. Outros testes exigem a validação da lesão, mas os dentistas devem encontrar essas lesões em primeiro lugar, novamente não atendendo às necessidades não atendidas de validação precoce.
O Sistema OncAlert Oral Cancer Risk Assessment System compreende 2 componentes: o Teste de Avaliação de Risco Rapid Point-of-Care qualitativo (POC) qualitativo e o Teste de Laboratório de Proteínas Total CD44 + (Ensaio de Laboratório). Dentistas e higienistas podem administrar qualquer teste antes de outro tratamento durante um exame de rotina. Os pacientes varêm uma solução salina por 5 segundos, gargarejar por 5 segundos e cuspir em uma xícara.
Quando o pessoal está administrando a Avaliação de Risco de POC, eles inserem uma tira de teste no copo. Em poucos minutos, a tira produz uma mudança de cor que mostra se o paciente tem ou não os biomarcadores indicando risco de câncer bucal.
"Não queremos obsoleto o exame oral convencional, que os dentistas ainda precisam continuar a fazer", disse Kim. "Mas nosso teste pode elevar e ser perturbador no que pode ser feito, mas é muito minimamente perturbador no fato de que ele pode ser perfeitamente integrado no protocolo atual no escritório de um clínico".
Se a Avaliação de Risco de POC mostra o potencial de câncer bucal, o dentista direcionará o paciente para ver um especialista como cirurgião bucal ou médico de ENT que usará o Ensaio de laboratório. Lá, o paciente vai enxaguar e cuspir novamente a solução. O médico então enviará a solução para um laboratório de referência.
"O laboratório de referência realmente lhe dará a concentração exata de nossos biomarcadores", disse Kim. "Eles podem dizer ao paciente que eles estão, por exemplo, duas vezes ou 5 vezes a probabilidade ou 10 vezes ou 25 vezes a probabilidade de desenvolver câncer bucal".
O sistema não é uma ferramenta de diagnóstico, diz Kim. No entanto, ele diz que pode ser uma ferramenta muito útil para evitar comportamentos que colocam os pacientes em risco de câncer bucal. Sua evidência física de biomarcadores poderia inspirar os pacientes a reduzir o consumo de tabaco e álcool, por exemplo, ou praticar sexo seguro.
"Temos alguns dados em que intervenções como um programa de cessação tabágica reduziram os níveis desses biomarcadores e, portanto, reduzem sua probabilidade de desenvolver câncer bucal", disse ele. "Nós também temos dados que mostram que, se você aumentar os hábitos de vida saudáveis, como comer uma salada verde e frondosa, uma vez por dia, isso também ajudará você a reduzir esses níveis de biomarcadores".
No final deste ano, a Vigilant Biosciences publicará seus dados como parte de seus estudos CE. Kim cita resultados encorajadores da Universidade de Miami, que testou
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